21 setembro 2004
A história dos três porquinhos (versão politicamente correcta)
Era uma vez três porquinhos que viviam juntos em respeito mútuo e harmonia com o ambiente. Usando materiais inofensivos para o meio ambiente, cada um construíu a sua casa. Um porquinho, construíu uma casinha de palha, outro construíu uma de madeira e o outro, uma de tijolo. Quando acabaram, os porquinhos, estavam muito satisfeitos com o seu trabalho e decidiram viver em paz.
Mas o paraíso que criaram estava prestes a desmoronar-se. Houve um dia, em que um lobo mau veio com uma quantidade de ideias expansionistas. Quando os porcos viram o lobo, fugiram cada um para sua casa. O lobo correu para a porta e gritou: "Ó porquinhos, deixem-me entrar!"
"- As tuas técnicas de guerrilha urbana, não amedrontam porcos que defendem as suas casas e cultura."
O lobo passou-se e começou a soprar até deitar por terra a casa de palha. Os porquinhos fugiram para a casa de madeira com o lobo na peugada.
Onde a casa de palha estava, outros lobos vieram, compraram a terra e começaram uma plantação de bananas.
À porta da casa de madeira o lobo gritou a mesma coisa: "Ó porquinhos, deixem-me entrar!"
Responderam em coro: "Vai-te embora, seu carnívoro, seu...seu...opressor imperialista!"
Neste momento exacto, o lobo fez uma pausa para reflectir e ser um bocadinho condescendente. Pensou para ele mesmo, "São mesmo infantis estes porquinhos. Será uma pena vê-los a desaparecer, mas o progresso não pode ser interrompido!"
Então o lobo soprou e deitou abaixo a casa de madeira. Os porquinhos fugiram para a casa de tijolo, com o lobo a correr atrás deles. Onde era a casa de madeira, os outros lobos construíram um condomínio privado de luxo para férias de outros ursos. Cada apartamento era uma reconstrução em fibra de vidro da casa de madeira e tinha um complexo comercial com montes de lojas de recordações.
À porta da casa de tijolo, o lobo mau bateu: "Ó porquinhos, deixem-me entrar!"
Desta vez, como resposta, os porquinhos escreveram canções de solidariedade e escreveram cartas para as Nações Unidas.
O lobo começou a ficar irritado com a recusa dos porcos em ver a situação do ponto de vista carnívoro. Então, começou a soprar e a soprar e agarrou-se ao peito caíndo de seguida redondo no chão, morto, com um ataque cardíaco, fruto de uma alimentação à base de gorduras.
Os três porquinhos, rejubilaram pelo facto da justiça ter triunfado, e fizeram uma pequena festa. O próximo passo era libertar a sua terra. Juntaram-se com outros porcos que também tinham sido forçados a sair das suas terras. A nova brigada de porquinistas, atacou o complexo habitacional com metralhadoras e lança-rockets e dizimou os lobos opressores, enviando um sinal claro para o resto do hemisfério, para não se meterem nos seus assuntos internos. Então, os porcos implementaram um sistema social democrata com educação grátis, saúde paga e casas a preços acessíveis para todos.
Nota: Os lobos nesta história são construções metafóricas. Nenhum lobo foi prejudicado ou ferido durante a escrita desta história.
posted by Dimitri Apalpamos @ 2:06 da tarde,