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O Zarolho

29 junho 2006

Ideia luminosa é pagar a electricidade a tempo

Hoje, como nos outros dias, cumpri todos os rituais do despertar, o bocejar, o coçar de escroto, o espreguiçar e, surpresa! – O despertador não tocou! Pensei logo que o fim-de-semana ainda não tinha acabado mas como até à data ainda não conseguiram inventar domingos fêmea, tinha que ser outra coisa. Não havia luz. Esta é daquelas coisas muito difíceis de processar ao acordar. É preciso ligar e desligar várias vezes todos os interruptores, para chegar à brilhante conclusão, que as luzes se fundiram todas ao mesmo tempo. Ou isso ou então tinham-me cortado a luz.

De manhã costumo fazer tudo de um modo autómato, com olhos fechados, mas sem luz é complicado e claro, tive que marrar contra a esquina da cama. Doía-me a canela como tudo e só me apetecia atirar a cama pela janela, mas como aprendi a controlar a minha raiva num filme de kung-fu, inspirei profundo e expirei calmamente. Só depois esmurrei a porta soltando um berro de dor intensa. Isto é uma técnica que o meu mestre Shaolin me ensinou – “Se te estiver a doer a mão, esqueceste-te da dor da canela, gafanhoto”.

Então, com a minha outra mão, decidi telefonar para a EDP, que tem um daqueles sistemas de escolha múltipla tão na moda nestes dias. Estes testes servem para atribuir uma classificação aos clientes. Se conseguirmos ultrapassar aquelas perguntas todas, então merecemos ser clientes. Como quando tiramos a carta de condução, só que em vez de no final ficarmos com a carta e podermos ir passear, ali, ficamos em lista de espera. Aquele tempo perdido só é compensado porque é a única altura em que ouço “Pan Pipes”. Relaxa-me. Mais uma vez revi o que ia dizer mal me atendessem:

1- Seus anormais.
2- Devolvam-me a electricidade.
3- O que raio têm na cabeça para cortar a luz às pessoas?
4- Compota de Alperce?

Enquanto estava a afinar os meus argumentos, fui interrompido por uma voz feminina que me irritou de imediato. Sei que é um truque deliberado da parte deles serem extremamente simpáticos. Ela explicou-me que a minha electricidade tinha sido cortada porque – reparem bem – não paguei a factura.

Fiquei furioso, claro. A única coisa que me impediu de contratar um dos irmãos Sá Fernandes para processá-los até ao último volt, foi o facto de realmente não ter pago a conta. Vocês também devem ter uma pilha de papéis com as contas todas, para a qual evitam olhar e secretamente desejam que um dia, uma catástrofe natural qualquer, destrua tudo na Terra fazendo com que essa pilha se torne desnecessária. A minha conta estava numa pilha dessas. A operadora da EDP, na sua enjoativa simpatia, aconselhou-me a ir pagar a conta a uma loja até às 4, porque assim, ainda hoje “alguém” iria ligar novamente a luz. Por alguma razão eles têm um esquema montado com estas lojas. Se calhar não querem que saibamos onde fica a sede da companhia com medo que lhes roubemos o secreto método de criar energia, que, desconfio, envolve anões super-atletas e bicicletas de ginásio ligadas a um gerador.

Portanto dirigi-me a uma dessas lojas sabendo de antemão que teria que pagar em dinheiro vivo. Por isso, antes, fui levantar dinheiro e aproveitei para atestar o depósito numa daquelas mercearias modernas que para além de venderem tabaco, bolos, papel higiénico, revistas, cerveja e tudo mais, também vendem gasolina. O dia estava a correr bem e fiquei atrás de um senhor que decidiu fazer as compras do mês ali e que estava a pagar com os trocos de um ano de poupanças. Mais uma vez mantive o meu controlo com a capacidade ninja de furar a nuca do gajo com olhares laser.

Mal saí da bomba, para cúmulo, apanhei uma procissão sem andor. Fiquei imediatamente atrás de um feliz contemplado da Farinha Amparo e com umas orelhas enormes. Sorte a minha.... Controlei novamente os meus níveis de stress carregando efusivamente na buzina com a mesma mão com que soquei a porta. Primeiro erro do dia.

Escusado será dizer, que chegado à loja, faltavam senhas portanto não tive outro remédio senão esperar numa fila interminável, que mais parecia que estava na União Soviética à porta de uma padaria, quando uma voz simpática avisou simplesmente que “as senhas de hoje transitam para amanhã”. MAS QUAL SENHA, car.....? Interpelei a senhora que novamente, muito atenciosa me disse com uma clarividência cómica: “Agora... só amanhã”. A mesma voz simpática que no final remata num gesto de misericórdia digno dos melhores samurais “Posso ser útil em mais alguma coisa?” – Sim, deixe-me pagar o raio da conta....

Eu sei... Faz tudo parte de um plano secreto para me destruírem. A senhora do telefone, o homem da bomba, o condutor Dumbo, a senhora das senhas... Estão todos combinados contra mim. Mas não vão conseguir enlouquecer-me....HAHAHA...NÃO VÃO, NÃO.... Amanhã volto lá....perco a cabeça e pago.

posted by Dimitri Apalpamos @ 12:08 da tarde,




09 junho 2006

Aprender a Matemática

Vocês não se apercebem, porque só querem ver os Morangos com Açúcar e a Floribela, mas a toda a hora estão a usufruir dos benefícios da Matemática. A matemática está em todo o lado e é a base que permite os cientistas fazerem as coisas que todos os dias usam. No entanto não nos preocupamos e nem sequer pensamos em como essas coisas são feitas.

Por exemplo, quando usam uma simples calculadora. Vê-se os números e tal, mas alguma vez pararam para pensar como tudo isso é possível?
É isso mesmo: Há minúsculos matemáticos lá dentro a fazer contas de cabeça.

O mesmo se passa com as caixas Multibanco. Quando aparece no ecrã “Dirija-se ao Multibanco mais próximo”, é só porque têm vergonha de dizer “Desculpe, mas os nossos matemáticos foram à casa de banho e não podem contar o dinheiro para lhe dar sem antes lavarem as mãos.”

Como vêem, a Matemática tem um papel fundamental nas nossas vidas, mas o seu conhecimento por parte dos Portugueses é praticamente (e vou usar um termo matemático), zero. Não sou eu que o digo e sim o Ministério da Educação. A Matemática é tradicionalmente a maior "dor de cabeça" dos alunos portugueses, cujos resultados são dos mais baixos da União Europeia.

Vamos fazer um pequeno questionário e testar alguns conceitos matemáticos.
Verifique se os termos Maior, Menor, Mais e Menos nas seguintes frases foram correctamente aplicados:

1. O Manoel de Oliveira é Mais velho do que o rascunho da Bíblia.

2. Segundo a Igreja, o uso do preservativo é um mal Menor.

3. Temos equipa para chegar, pelo Menos aos quartos de final do Mundial de futebol.

4. A Maior parte dos deputados trabalha que nem uns Super-Homens.

As respostas certas são:

1. FALSO. Mas por pouco. Por mais ou menos uma semana e meia apenas. Há quem acho o contrário, mas não. O Mário Soares, esse sim. Há quem diga que era ainda um adolescente na escola primária quando ajudou a passar a limpo os textos sagrados.

2. VERDADEIRO. Tira-lhes um bocadinho a sensibilidade mas há párocos que até já se habituaram. Alguns até se gabam que lhes melhorou a vida sexual.

3. VERDADEIRO. Se O Especial o diz é porque deve ser verdade. O Scolari ter dito o mesmo não abona a favor da afirmação mas... Devíamos perguntar ao Vítor Baía para desempatar.

4. FALSO. Assim a olho nú pode parecer que não existe diferença, mas não! De facto existe, porque este questionário só contempla pessoas com trabalhos a sério como salvar pessoas de aviões em queda ou comboios em movimento desenfreado. Já agora aproveito: Obrigado Clark.

Se acertou em uma ou duas respostas apenas, não fique triste. Está ao nível de um qualquer adolescente Português de estatura média que acha que os Morangos com Açúcar são verdade e que as pitas vão para a escola assim vestidas como quem vai para a boate.

Se acertou em três ou quatro respostas deve ser uma besta de um génio com um considerável metro e vinte de altura, que à partida devia saber que este teste é uma grande treta.

Está pois provado que a apetência para a Matemática é um problema gigante para gente pequena e que não há solução à vista. Nenhum “Plano” nos vai tornar mais pequenos do que somos, porque é sabido que a altura média dos Portugueses está a aumentar todos os anos. E não podemos pedir às mulheres Portuguesas para, a partir de agora, apenas procriarem com anões.
Apenas temos que tentar não aborrecer os poucos emigrantes inteligentes que estão nas nossas calculadoras.

posted by Dimitri Apalpamos @ 4:35 da tarde,




02 junho 2006



Plano Nacional de Leitura

O Governo criou um Plano Nacional de Leitura para combater os níveis de iliteracia dos portugueses. Um projecto que quer criar e aprofundar os hábitos de leitura dos mais novos.

É sabido que os Portugueses não têm hábitos de leitura e portanto há que começar devagar, por exemplo pelos contadores de água e luz.

posted by Dimitri Apalpamos @ 3:39 da tarde,