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O Zarolho

01 outubro 2006

Grande Reportagem National Geographic
O que as mulheres querem

Ao longo da História, os homens têm tentado impressionar as mulheres e, ao longo da História, os homens têm falhado miseravelmente.

Tudo começou com os primeiros homens das cavernas há perto de 3,5 milhões de anos, um deles o suposto marido de Lucy (Lucy, para quem não sabe, é a senhora mais antiga do Mundo conhecida até ao momento, encontrada na Etiópia em 1974 e este nome foi dado porque passava na rádio a célebre música dos Beatles).
Digo suposto, porque não se sabe do paradeiro dele nem de nenhum homem mas podemos imaginar o porquê do mistério – “ Querida, vou só ali à caverna do lado comprar tabaco e volto já.”
Recapitulando, tudo começou quando o Antoniopitecus achou que podia impressionar a Lucy caçando mamutes e animais de grande porte. Após cada caçada, ele regressava à caverna, um luxurioso loft com vista para o Nilo, cheio de escoriações e galos na cabeça e dizia “Vês? Mim grande homem com dói dói”. E a senhora das cavernas ria-se dele enqunto lhe fazia o curativo cuspindo-lhe nas feridas.

Outros homens das cavernas, como o Manuelopitecus, tentavam a sua sorte de outra maneira, fazendo coisas como ir urinar fora da caverna, o equivalente dos nossos dias a levantar a tampa da sanita. Bastante civilizado e cavalheiro para a época. O que a mulher das cavernas não sabia, é que o Manuelopitecus, de cada vez que ia urinar, afastava-se mais e mais da caverna. Os cientistas entendem isso como um “marcar de território”. Com o tempo, ele passou a controlar um território mais vasto. Até ao dia em que chegou ao seu domicílio dono de muitas propriedades. Nasceu o primeiro latifundiário.

Ao princípio, Lucy e suas companheiras de condomínio ficaram impressionadas com a comida variada rica em fibras e proteínas e com os terrenos repletos de outras cavernas, árvores e pedras, mas cedo se aperceberam de que lhes faltava algo mais: cartões de crédito.

Naturalmente, a especulação imobiliária ainda não fora inventada e a comida fria e crua só muito mais tarde passou a ser algo de bom, pelo que o Antoniopitecus e o Manuelopitecus não eram tão bem vistos aos olhos dos outros homens das cavernas como o seu amigo Jaquimpitecus, que com a invenção do fogo revolucionou a vida tal como a conheciam. Mas Lucy, mesmo assim, não se sentiu propriamente entusiasmada, porque a partir daí deixou de poder descansar à noitinha a ver a novela em pinturas rupestres. Era esperado que passasse a cozinhar...

Mas o Manuelopitecus estava determinado a impressionar Lucy e passou dias a fio na demanda de uma invenção revolucionária que teve um impacto ainda maior que o fogo. Chamou-lhe de mala. Infelizmente para ele, mal ofereceu o seu novo invento, feito na melhor pele de Mastodonte, a Lucy, esta deu-lhe com a mala na tola dizendo “Faz tu o jantar”. Começou aqui o movimento femininista.

Acelerando no tempo até ao séc. XXI, apenas os nomes mudaram. Antoniopitecus é Tó, um gajo musculoso que passa os dias no ginásio tentando atrair as mulheres através dos seus biceps e grunhindo como o seu antepassado.

Manuelopitecus é o Manel, um homem milionário, com um império imobiliário feito de prédios, terrenos no centro de Lisboa, apartamentos em Albufeira, marcando-se a sua presença no território ostentando uma cebola no pulso em ouro a fazer de relógio. Rodeia-se sempre de mulheres bonitas a quem oferece malas de pele cheias de cartões de crédito.

Jaquimpitecus é Quim, um maníaco dos gadgets, sempre com o telemóvel de última geração que usa para tirar fotografias e uma câmara digital que usa telefonar e em casa tem um plasma com gps. Tudo tecnologia sem fios, claro. Ele acarinha estes objectos como um filho.

Todos estes homens têm algo para oferecer às mulheres. Tó tem músculos, Manel tem uma casa na praia e Quim 100 megabytes de espaço livre.

Mas quanto mais temos que esperar que algum iluminado invente um simples manual? Mulheres...agora é a vossa vez. Façam um. Ilustrado, claro.

posted by Dimitri Apalpamos @ 9:20 da tarde,




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