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O Zarolho

22 dezembro 2005

Querido Pai Natal:

Sei que fui um maroto, mas pontualmente também fui um bom rapaz. Especialmente quando tive aquela oportunidade de empurrar a velhinha na passadeira, quando o semáforo estava vermelho para os peões, para o meio da estrada e não o fiz. Houve também um dia em Fevereiro que me assoei e que não tirei nem um só macaco do nariz e colei no monitor do meu chefe.

Deves esquecer todas aquelas vezes que injuriei pessoas e que a algumas até chamei nomes feios acompanhado de caretas. Se isso melhora alguma coisa, a elas: desculpem-me, não foi por mal. Sou só eu que tenho a mania que sou engraçado.
Vocês nunca violaram criançinhas, nunca foram corruptos nem nunca disseram bacoradas e muito menos são políticos. São só gajos que gostam de andar de fato e gravata e isso ainda não é crime. Pode ser estupidez mas não é crime.
Também quem urinou e despejou os seus resíduos gástricos para o vaso na entrada no prédio não foi o cão da vizinha. Foi o dono que estava com uma granda bebedeira nos queixos e Pai Natal diga lá ao Tó para assumir o erro. A desculpa de que o cão comeu arroz de gambas estragado não pegou.

Por isso e por muito mais que te podia dizer mas que tu, como ser omnipresente sabe concerteza, te peço muita paz no Mundo, um Ipod, que a fome acabe, um Ipod e que nem Cavaco Silva, nem ninguém seja Presidente da República. Acaba com o cargo. Pronto é só isso, um Ipod e por favor deixa as prendas na casa da Porteira porque não vou estar em casa. Diz que é para mim que ela sabe.

Beijinhos Pai Natal.

P.S. : Apesar de estar a redigir esta carta no word e poder inserir texto onde quiser, escrevo-te em Post Scriptum porque tem mais pinta e assim parece que foi escrita à mão. Olha e se puderes faz com que os leitores do meu blog tenham uma diarreia descomunal por não terem participado no meu Grande Concurso de Postales de Natal.

A carta original antes de ser censurada

Pai Natal:

Não acredito em ti. Portantos, vai pó c******. É verdade, só fiz merda no ultimo ano e por isso falhei. Falhei no timing em que empurrei a velha para o meio da estrada pois o carro conseguiu desviar-se a tempo. Fui eu que vomitei para o vaso mas como tu não existes não podes fazer nada, né?

Se por acaso existires quero um Ipod. Tou-me nas tintas para a paz entre os povos e quero mesmo que alguns vão levar na peida colectivamente pelos guineenses do costume. E também não quero que a fome acabe porque senão depois deixa-me de apetecer comer.
Só para desconversar, em quem vais votar? Espero que não seja nem no Cavaco nem no Soares.

P.S. : Se estiveres a ler esta carta e tiveres menos de seis anos, o Pai Natal não existe. Para os restantes, não sabem que não se lê correspondência de outras pessoas? Chamam-se Pai Natal por acaso?
E se ainda for a tempo também queria pedir para que os leitores do meu blog tenham uma diarreia descomunal por não terem participado no meu Grande Concurso de Postales de Natal.

posted by Dimitri Apalpamos @ 9:08 da tarde,




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