20 janeiro 2005
As regressões
O tema, ontem, à hora de almoço, foi: regressão a vidas passadas. O tema é poético e inspirador.
Tenho que admitir que sou agnóstico em relação a regressões tão longas. No entanto tenho um grande amigo, que aborda a questão das regressões de um modo cientifico e prático na sua profissão e através dele vou aprendendo algumas coisas sobre o assunto.
Fico confuso cada vez que sou confrontado com palavras como almas, vidas passadas, reencarnação, etc...
Por exemplo:
1- Se por acaso, me clonarem, será que terei de partilhar o meu passado com o meu clone?
2- Porque é que só se ouve dizer que foram um sultão, um imperador ou um guerreiro famoso? Tudo passado há muito tempo atrás. Não se ouve ninguém dizer que foi trabalhador de uma fábrica de enchidos em Fornos de Algodres ou mais recentemente, que foi um arrumador de carros à porta do Colombo que morreu de overdose na prisão de Caxias. Serão as Almas elitistas?
3- Já reparei que as pessoas nas outras vidas, passaram sempre por traumas violentos. Nunca ouvi ninguém dizer que teve uma vida sossegada, do género de ter sido funcionário público ou pastor em Trás-os-Montes. Serão as Almas masoquistas ?
4- Hoje somos 6 biliões de pessoas (almas) e estima-se que em 2100 sejamos 12 biliões. Hà 40 anos eramos apenas 3 biliões. Quer isto dizer que não há almas suficientes para todos? Se nascem novas Almas, quem as faz? Onde? Como?
5- Existe uma lista de espera para as Almas? Será que o facto da Alma passada ser muito antiga significa que sofrem, como nós, com muita burocracia? Será que foi a empresa que fez o programa da colocação dos professores que faz a colocação das Almas e por isso é tão demorada?
6- Também nunca ouvi ninguém dizer “Olha pá, na minha vida passada tive um acidente em miúdo e estive em coma durante trinta anos, por isso não me lembro de muita coisa da minha última vida.”
posted by Dimitri Apalpamos @ 11:38 da manhã,