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O Zarolho

04 julho 2005

Os técnicos do churrasco

Chegou aquela altura do ano em que aparecem um pouco por todo o Portugal os técnicos de churrasco. É a altura do ano em que se pode ver gordos suados e com pelos nas costas, em tronco nu, com um avental todo cagado, numa mão uma travessa e na outra um leque de palha. Esta é a indumentária base. A mini é opcional.

Toda a gente gosta dum bom churrasco feito no quintal. Parece que a comida sabe melhor se for confeccionada ao ar livre, junto das moscas e mosquitos.

Há dois tipos de técnicos que fazem churrascos. Aqueles que com um fósforo e uma pinha fazem tudo e os que usam acendalhas ou briquetes. Pessoalmente respeito bastante os primeiros. Transmitem a sensação de que são capazes de alimentar a família. Os segundos são uns inúteis. Demoram meia hora a estudar a colocação do carvão e mais duas horas para o acender.
A diferença entre uns e outros é que os primeiros comem a horas decentes e os segundos depois de insultados encomendam uma pizza.

O problema é que as briquetes são um produto moderno feito segundo as regras de segurança do consumidor e por isso é uma das substâncias menos inflamáveis do planeta. Conseguem arder sozinhas e deixar um cheirinho especial na comida. Curiosamente, o filtro do cigarro na brasa também faz o mesmo efeito.

O técnico tradicional faz a brasa em qualquer sítio embora prefira uma jante decapada ou uma metade de bidon. Mas não pode ser um bidon qualquer. Tem de ser um que já tenha sido utilizado para transportar fertilizantes ou óleo de camião usado. É que faz toda a diferença!
O técnico que usa acendalhas tem um churrasco com rodinhas, vermelho, e com uma capota. Um ferrari dos churrascos, portanto...

Esta época dos churrascos é também extremamente competitiva. É nesta altura do ano que os churrasqueiros se encontram e discutem um lugar à frente do carvão. Avaliam-se performances e discutem-se técnicas de combustão e respectivos tempos.
São diálogos intensos e só para homens de barba rija (parecido com o dos pescadores).

No final tossem abraçados e comem tudo carbonizado, mas não faz mal – o que interessa é o convívio.

posted by Dimitri Apalpamos @ 4:20 da tarde,




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