<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5923387\x26blogName\x3dO+Zarolho\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dSILVER\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://ozarolho.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://ozarolho.blogspot.com/\x26vt\x3d-5507826134421506364', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

O Zarolho

26 julho 2005

Casas de banho para deficientes – um dilema ético

Este é com toda a certeza um tema polémico mas eu tenho que o abordar. Alguém tem que o que fazer!
Quando vou a uma casa de banho pública e o único cubículo disponível é para deficientes, faço sempre a pausa possível, dadas as circunstâncias, e questiono-me sobre a ética do que vou fazer. Depois decido entrar e fico um pouco mais à vontade mas de qualquer modo desconfortável. É que me sinto mal por estar num espaço do tamanho da minha sala. Sento-me lá, muito mais à larga mas fico sempre à espera que uma mão surga debaixo da porta e deixe uma multa de 150 euros por violar uma lei anti-obranço.

A questão que se põe é: Será que as casas de banho para deficientes devem ser só para deficientes?
A minha resposta é: Cum catrino! É claro que não. Eles que esperem como todos nós!

Se calhar a situação é moralmente equivalente a parar o carro no lugar para deficientes quando vai ao centro comercial. Mas se chegar com uma ferida aberta e precisar de ir à farmácia comprar pensos, ninguém o vai impedir de estacionar lá só porque não tem um autocolante azul.

Daqui para a frente, o tema torna-se um pouco mais profundo e sarcástico. Avançe por conta e risco.

Ocorreu-me, que a solução para o problema ético das casas de banho dos deficientes é simples. Equipe-se as cadeiras de rodas com um penico. Porquê forçar os deficientes a ter aquele trabalho todo se eles podem simplesmente fazer o serviço na própria cadeira? O receptáculo cabe debaixo da cadeira, por baixo do assento. Ainda para mais, de certeza que um cientista qualquer é capaz de descobrir uma maneira de transformar os dejectos em energia propulsora da cadeira. Provavelmente uma boa feijoada dava para fazer andar a cadeira um dia inteiro. É ecológico, no mínimo! Não há razão para os deficientes, só porque perderam as funções das pernas, não terem consciência ecológica.
É claro que a prisão de ventre numa pessoa com pressa seria catastrófico. Mas seria uma desculpa perfeita para chegar tarde ao trabalho – “ Desculpe, chefe, mas não tenho comido vegetais suficientes.”

É verdade que podem haver alguns problemas técnicos por resolver, tipo como baixar as calças para usar a toilette, mas nada que não se resolva. Por exemplo, se houverem umas calças especiais com um buraco atrás. Assumo que não deva ser muito confortável andar assim o dia todo, mas também ninguém vai saber, a não ser se ele fizer uma curva rápida, muito apertada e cair da cadeira. De qualquer modo, a hipótese de isto acontecer é mínima.
Outo obstáculo a este plano é que mesmo assim há-de haver alguns que queiram um pouco mais de privacidade. Isso resolve-se se se instalar uma cortina tipo cabine de votos na casa de banho. Aliás até era mais fácil de perceber se estava ocupada ou não. Se a cortina estivesse corrida então significaria que estava gente e que ainda não tinha ido reabastecer de combustível.

posted by Dimitri Apalpamos @ 4:09 da tarde,




<< Home